domingo, 1 de junho de 2008

Confiar nos sentidos?




Pois é esta é uma das imagens que demonstra que, de facto, não devemos confiar em tudo o que os sentidos nos mostram, pois estes podem-nos induzir em erro.
Como todos nós sabemos é através dos processos cognitivos como a percepção, aprendizagem e a memória que tomamos conta da realidade que nos rodeia.
Sendo a percepção o processo através do qual contactamos o mundo utilizando os sentidos, é o visual que mobilizamos ao observar as imagens, no entanto é errado afirmar que a percepção se resume apenas à utilização dos sentidos para visualizar o que nos rodeia. Ela vai muito para além disso, envolve também uma interpretação do que é recebido pelos órgãos sensoriais. Assim a percepção implica a atribuição de sentidos que remetem para as nossas experiências (a nossa já tão conhecida história pessoal).
Deste modo, quando observas-te a imagem apresentada associaste quase de imediato a uma situação real e comum de uma pessoa na piscina a desfrutar de um belo banho, contudo foi uma dedução um pouco falaciosa, na medida em que esta retrata apenas uma anamorfose, espécie de pintura que tenta dar a ideia de tridimensional, daí teres interpretado de outra forma. Quero com isto dizer que os nossos sentidos são passíveis de serem “enganados” e, portanto, temos de ter sempre bastante cuidado nas interpretações que fazemos.
Com este exemplo como tantos outros, será que devemos acreditar totalmente nos nossos sentidos?

Fontes:
http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.naoestafacil.com/media/desenho13.jpg&imgrefurl=http://www.naoestafacil.com/index.php%3Ftitle%3Ddesenhador_de_passeios%26more%3D1%26c%3D1%26tb%3D1%26pb%3D1&h=425&w=658&sz=77&hl=pt-PT&start=34&um=1&tbnid=KiREVhKAyuW3FM:&tbnh=89&tbnw=138&prev=/images%3Fq%3Danamorfose%2Bde%2BJulian%2BBeever%2B%26start%3D20%26ndsp%3D20%26um%3D1%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DN

MONTEIRO, Manuela Matos, FERREIRA, Pedro Tavares; “Ser Humano – 2.ª parte”, Psicologia B 12.º ano, Porto Editora

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